quinta-feira, 11 de março de 2010

G. D. ISIDORO (Montijo) 3 - F. C. SERPA 3

Sistema táctico utilizado 1-4-2-3-1

Modelo táctico no processo defensivo - posicionamento horizontal
Modelo táctico no processo ofensivo - ataque pelas alas.


A equipa alinhou:

Guarda-redes – Lagarto (*) (distância percorrida 0,5)
Lateral direito – Belinha (filho) (*) (distância percorrida 3,1)
Lateral esquerdo - Quim (***) (distância percorrida 5,1)
Defesas centrais
Belinha (pai) (***) (distância percorrida 4,3)
João (****) (distância percorrida 3,9)
Médios centro
Pinho (***) (distância percorrida 4,9)
Chorão (***) (distância percorrida 5,1)
Médio ala direito - Adolfo(*) (distância percorrida 0,5)
Médio ala esquerdo - Parreirinha (***) (distância percorrida 3,1)
Médio ofensivo - Tamatha (*) (distância percorrida 2,5)
Avançado - Ricardo Mestre (****) (distância percorrida 6,1)

Suplentes utilizados:
Varela (****) (distância percorrida 5,1)
Fernando Monteiro (**) (distância percorrida 3,1)
Balico (**) (distância percorrida 3,3)
Fernando (**) (distância percorrida 4,1)
Belém Aperta (*) (distância percorrida 2,1)

A equipa entrou no jogo em 1-4-2-3-1. O sistema táctico, como estrutura base e colectiva, pode ser de fundamental importância para o cumprimento dos nossos objectivos. O que se pretende é que, para cada concepção de jogo, se definam as tarefas, que se espera que cada um cumpra em competição e, como deve a equipa comportar-se no acerto das acções entre os jogadores envolvidos. E nós apresentamos neste jogo da seguinte forma: o sector defensivo apresentou dois defesas laterais e dois defesas centrais, no sector intermédio, um duplo-pivot e nas alas dois alas, com características diferenciadas, um com velocidade e o outro com técnica e ambos os jogadores davam profundidade ao nosso jogo ofensivo e cruzamentos perigosos para a área adversária, o ataque também era municiado por um médio ofensivo, com muita mobilidade e que funcionava como apoio directo ao único avançado que se apresentava no nosso ataque.

A equipa entrou bem no jogo e, na primeira parte, revelou capacidade e superioridade em relação aos argumentos do adversário e essa vantagem ficou patente no resultado registado ao intervalo 1-3.

Na segunda parte, a equipa sofreu alterações forçadas, umas por falta de condição física (Tamatha e Parreirinha) e outra por lesão (Adolfo). O problema é que as alterações aconteceram, mas os jogadores disponíveis não deram continuidade ao jogo que a equipa estava a fazer até aí e o sistema escolhido. As suas características naturais, não eram garantia para assegurar o nosso jogo ofensivo e dar continuidade ao esquema táctico escolhido. Por tudo isso deveria ter havido alterações que garantissem o equilíbrio ofensivo da equipa.

O sector intermédio foi um dos principais responsáveis, porque jogava muito encostado aos defesas e as transições defesa ataque passaram a ser em passe longo para um avançado que tentava sobreviver numa superioridade de defesas e sem qualquer apoio para superar essa desvantagem. Em suma a equipa descaracterizou-se e perdeu completamente a resposta ofensiva e não foi de estranhar que o adversário chegasse ao 2-3 e depois ao 3-3 final, mas fica o registo que a haver um vencedor teria sido o adversário, porque na segunda parte foi mais equipa, ou seja, pior que o resultado foi a nossa exibição na segunda parte.

Quando uma equipa perde o controlo do jogo, a posse de bola, o ritmo de jogo, a pressão no meio campo e a pressão no ataque, só pode ter uma coisa......... perder tudo e assim só se pode arriscar a perder o jogo.

Obrigado a todos.

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