F.C. Serpa 0 - GDC Fernão Ferro 3 - Reportagem Fotográfica

Passados alguns jogos, voltamos a ter a reportagem fotográfica dos jogos. Apresentamos alguns dos momentos do jogo. Para visualizar as fotografias em tamanho grande basta clicar sobre o slideshow.


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F.C. Serpa 0 - GDC Fernão Ferro 3



Sistema Táctico utilizado - 1-4-4-2

Modelo Táctico no processo defensivo - Posicionamento horizontal
Modelo Táctico no processo ofensivo - Ataque pelas alas

A equipa alinhou:
Guarda-redes - Lagarto (*)

Lateral direito - To zé (**)
Lateral esquerdo - Adolfo 8 (**)

Defesas centrais
João Lages (**)
Pinho (***)

Médios centro
Fernando Monteiro (*)
Chorão (***)

Médio ala direito
- Melão (***)
Médio ala esquerdo - Parreira (***)

Avançados
Ricardo Mestre (****)
Tamatha (**)

Suplentes utilizados
Fernando (**)
Rui (**)
Belem Aperta (*)
Brito (*)
Balico (**)
Monteiro (***)
Belinha (***)
Paulo Orelhas (****)


Hoje vou aproveitar este espaço, não para falar do desempenho da equipa neste jogo, mas para uma breve reflexão sobre o tipo de organização que devemos construir no futuro, porque é importante acompanhar a evolução das características competitivas das equipas de veteranos.
Definir objectivos competitivos sem conhecer os meios disponíveis para os concretizar, é uma má opção. Porque desta forma as metas são definidas sem sustentabilidade uma vez que quer a avaliação das condições existentes, quer o planeamento, quer a estratégia, quer até o processo de escolha dos jogadores poderão estar condicionados.
As equipas não valem pelo individualismo dos seus talentos, mas pela capacidade colectiva, ainda assim, a motivação dos elementos do grupo depende da concretização dos objectivos individuais que orientam a acção de cada elemento. Um jogador só consegue atingir objectivos individuais se a equipa estiver oleada, organizada e for atingindo resultados positivos. Caso a equipa não jogue bem, ninguém conseguirá valorizar-se. A valorização individual depende do sucesso da equipa, mas esse êxito só é real se todos esquecerem o seu próprio umbigo e estiverem dispostos a abandonar a sua zona de conforto em prol do colectivo. Perder é dificil...mas ganhar ainda é mais!
Um lugar especifico, como o de guarda-redes, tem que ter mais que uma alternativa....... Porque???.... Claramente porque a opção existente não garante equilíbrio competitivo. O guarda-redes é o garante da segurança defensiva de qualquer equipa. Esta posição é extremamente técnica, exigente e especial. De herói a vilão, do céu ao inverno, tudo acontece num ápice, uma falha, uma desatenção, um buraco, um elemento de qualidade inferior............................. Tem que ser ágil, elástico, corajoso e determinado, coloca as mãos e a cabeça onde os outros colocam os pés. É fundamental transmitir segurança à equipa e confiança. Boa colocação no terreno, boa leitura de jogo, técnica de mãos adequada, boa técnica de pés, confiança no jogo aéreo e estabilidade competitiva e uma regularidade. Por tudo isto penso ser urgente repensar as alternativas para este lugar..........
Os nossos laterais, não são ofensivos ou seja não têm capacidade para chegarem á linha de fundo e efectuar cruzamentos, por isso devem jogar mais em apoio ao portador da bola e as suas subidas no terreno não podem ser os dois em simultâneo. Quando um sobe o outro encosta ao centro e marca para desta forma garantir uma superioridade no sector.
No sector intermediário, temos que repensar a sua forma e os seus elementos......os médios alas jogam demasiados abertos no processo defensivo e esse espaço interior está a ser bem aproveitado e explorado pelos nossos adversários. Os médios centro tem que ser mais equilibrados em termos físicos, porque a exigência física é muita e a necessidade de termos um jogador mais jovem ai, vai dar uma melhor resposta a essa exigência.
De seguida vou dar um exemplo prático de comportamento táctico da equipa para o sistema táctico mais utilizado pela nossa equipa......1-4-4-2.
Os laterais funcionam, mais em apoio que em desequilíbrio e aguentar a posição mantém a defesa equilibrada.........
Os centrais procuram garantir na zona uma superioridade numérica, com a ajuda dos posicionamentos dos defesas laterais........
Depois de recuperada a posse de bola, o médio ou os médios mais defensivos passam a jogar rápido em vez de correr com a bola. A diferença é marcada pela aprendizagem, do timming certo do passe de saída na transição defesa-ataque, reconhecendo o espaço(linha de passe) para fazer. Com um pormenor: são feitos com passes em diagonal. Este tipo de passes vai colocar a equipa no ultimo terço do terreno (ataque) e a lateralização deixa de acontecer ou acontece muito pouco e a equipa para de especular e passa a jogar mais.
Os médios ala quando a equipa está no processo ofensivo vão embora para a segunda linha, mas só um deles abre na faixa(o que está na zona da bola) então o outro, no lado oposto, flecte para o centro e o equilíbrio no meio campo não se perde. Ou seja, faz campo grande a atacar, mas tira-lhe por momentos largura, para atrair os adversários, virando depois rápido o jogo.
O médio mais ofensivo, surge na 2ª linha com movimentos imprevisíveis, do centro para as alas ou do centro para o centro nas costas do avançado.
Os avançados também executam movimentos imprevisíveis, das alas para o centro e do centro para as alas. Movem-se em busca do espaço certo ..............para ter bola ou desmarcar-se......................................
Entender a ocupação e aproveitamento de espaços é a chave para o sucesso, cruzar tática colectiva, com táctica individual 8o jogador entender em cada momento a opção certa de movimentação a tomar). Não basta ter a bola se depois não souber as formas mais correctas de caminhar com ela...........Uma equipa que reconhecer os espaços e timing de jogo tem um futebol com bússola táctica......
Espero que esta minha reflexão seja entendida como uma critica construtiva à equipa no geral e o meu principal objectivo é melhorar o nível competitivo e mostrar que esta equipa tem espaço para continuar a evoluir.......acredito e estou confiante que vamos dar uma resposta inteligente a este momento menos bom......as grandes equipas revelam-se nos momentos menos bons e respondem a eles com atitude e empenho.

Vamos mostrar a nossa grande força colectiva.......
Fernando Monteiro.
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G. D. ISIDORO (Montijo) 3 - F. C. SERPA 3

Sistema táctico utilizado 1-4-2-3-1

Modelo táctico no processo defensivo - posicionamento horizontal
Modelo táctico no processo ofensivo - ataque pelas alas.


A equipa alinhou:

Guarda-redes – Lagarto (*) (distância percorrida 0,5)
Lateral direito – Belinha (filho) (*) (distância percorrida 3,1)
Lateral esquerdo - Quim (***) (distância percorrida 5,1)
Defesas centrais
Belinha (pai) (***) (distância percorrida 4,3)
João (****) (distância percorrida 3,9)
Médios centro
Pinho (***) (distância percorrida 4,9)
Chorão (***) (distância percorrida 5,1)
Médio ala direito - Adolfo(*) (distância percorrida 0,5)
Médio ala esquerdo - Parreirinha (***) (distância percorrida 3,1)
Médio ofensivo - Tamatha (*) (distância percorrida 2,5)
Avançado - Ricardo Mestre (****) (distância percorrida 6,1)

Suplentes utilizados:
Varela (****) (distância percorrida 5,1)
Fernando Monteiro (**) (distância percorrida 3,1)
Balico (**) (distância percorrida 3,3)
Fernando (**) (distância percorrida 4,1)
Belém Aperta (*) (distância percorrida 2,1)

A equipa entrou no jogo em 1-4-2-3-1. O sistema táctico, como estrutura base e colectiva, pode ser de fundamental importância para o cumprimento dos nossos objectivos. O que se pretende é que, para cada concepção de jogo, se definam as tarefas, que se espera que cada um cumpra em competição e, como deve a equipa comportar-se no acerto das acções entre os jogadores envolvidos. E nós apresentamos neste jogo da seguinte forma: o sector defensivo apresentou dois defesas laterais e dois defesas centrais, no sector intermédio, um duplo-pivot e nas alas dois alas, com características diferenciadas, um com velocidade e o outro com técnica e ambos os jogadores davam profundidade ao nosso jogo ofensivo e cruzamentos perigosos para a área adversária, o ataque também era municiado por um médio ofensivo, com muita mobilidade e que funcionava como apoio directo ao único avançado que se apresentava no nosso ataque.

A equipa entrou bem no jogo e, na primeira parte, revelou capacidade e superioridade em relação aos argumentos do adversário e essa vantagem ficou patente no resultado registado ao intervalo 1-3.

Na segunda parte, a equipa sofreu alterações forçadas, umas por falta de condição física (Tamatha e Parreirinha) e outra por lesão (Adolfo). O problema é que as alterações aconteceram, mas os jogadores disponíveis não deram continuidade ao jogo que a equipa estava a fazer até aí e o sistema escolhido. As suas características naturais, não eram garantia para assegurar o nosso jogo ofensivo e dar continuidade ao esquema táctico escolhido. Por tudo isso deveria ter havido alterações que garantissem o equilíbrio ofensivo da equipa.

O sector intermédio foi um dos principais responsáveis, porque jogava muito encostado aos defesas e as transições defesa ataque passaram a ser em passe longo para um avançado que tentava sobreviver numa superioridade de defesas e sem qualquer apoio para superar essa desvantagem. Em suma a equipa descaracterizou-se e perdeu completamente a resposta ofensiva e não foi de estranhar que o adversário chegasse ao 2-3 e depois ao 3-3 final, mas fica o registo que a haver um vencedor teria sido o adversário, porque na segunda parte foi mais equipa, ou seja, pior que o resultado foi a nossa exibição na segunda parte.

Quando uma equipa perde o controlo do jogo, a posse de bola, o ritmo de jogo, a pressão no meio campo e a pressão no ataque, só pode ter uma coisa......... perder tudo e assim só se pode arriscar a perder o jogo.

Obrigado a todos.
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